Unknown On quarta-feira, 2 de junho de 2010


O Abarth 500 que participou no Verde Pino foi o carro escolhido para o projecto do Open de Ralis 2011 a preparação do mesmo irá estar a cargo da Integra Support e do Team Manager (TM), mas e o piloto também não tem que ter preparação ?? Foi em forma de resposta a esta pergunta que o TM arranjou forma do Cinquecento participar como viatura de segurança no Rali de Vila Nova de Cerveira, o Nuno Pombo meu colega de equipa no Desafio também participou em Fiat Punto HGT, para também ele ver se os ralis lhe correm dentro das veias.

Nos ralis o ambiente é bem mais descontraído e parece haver uma camaradagem diferente daquela que se sente nos circuitos (talvez seja por não andarem juntos em pista e por vezes a olharem-se olhos nos olhos), a luta é muito mais com o cronómetro e devo dizer que me estimula bastante o facto de dentro do carro irem sempre dois a puxar para o mesmo lado (leia-se para a frente e depressa de preferência)...

O TM tratou de encontrar um navegador destemido e com vontade de andar depressa num carro sem roll-bar, sem suspensão, sem travões, com caixa e motor de origem e com um piloto sem a experiência necessária para poder lidar com estas variáveis todas, mas o Jorge Lopes (Jorginho para os amigos) lá aceitou o desafio e meteu-se dentro do Abarth com os cintos sempre muito apertados não fosse alguma coisa dar para o torto.

O sábado foi dia de reconhecimentos para tirar notas e das primeiras passagens nos troços , se há estradas que deviam de ter portagens, estas por onde passa o rali de Cerveira deviam de ser umas delas por tão espectaculares que são os troços e as paisagens.


Como primeiro carro na estrada (sem equipamento sonoro e pirilampos em cima do carro) sabíamos que teríamos de andar sempre uns furos abaixo do ritmo que gostaríamos, ainda assim tínhamos que ver em que posição um Abarth 500 Essesse completamente de fábrica conseguiria ficar no meio dos 94 participantes e tinhamos que chegar com a lata inteira ao final, até porque bater sem ser a valer não só é uma estupidez tremenda como ainda por cima sai caro!

O rali era composto por 7 PEC's a primeira das quais uma super especial que se corria no sábado e que não tivemos oportunidade de fazer por causa de um acidente que fez cair um poste de iluminação no meio da estrada (ninguém se magoou mas o carro ficou num rico estado).

Ainda no parque de assistência o Abarth 500 cedo começou a captar a atenção de todos os presentes, facto que não me era estranho, também a julgar pelas opiniões dos clientes a quem vendi cinquecentos de corrida que dizem que o carro desperta a atenção das pessoas como nenhum outro carro que tinham tido até então. Desculpem a falta de humildade em relação aquele que vai ser o meu cavalo de corridas, mas mesmo sem decoração, nem preparação o carro chama mais a atenção do quase todos os outros carros presentes em prova...

Lá arrancamos para o rali propriamente dito no domingo, sempre com alguns problemas óbvios de aquecimento da suspensão e de falta de rigidez da mesma a obrigarem-nos a moderar o ritmo principalmente nas estradas com o piso mais irregular.


Também a ajudar à festa e para começarmos bem o rali o carro dos observadores da FPAK estava parado no meio da tomada de tempo da 2ª PEC e se a estrada não é larga, no meio das células só com muito jeitinho e alguma sorte é que passam dois carros, para além disto a célula ficava 30 metros depois de uma curva cega e em que a nota era "Direita 3+ é boa acredita, acredita!", obviamente que chegámos lá depressa demais e dava para fazer pouco mais do que uma bela tangente que provocou um calafrio no meu navegador e acima de tudo nos observadores da FPAK que a partir daí fizeram questão de estar parados em todas as tomadas de tempo seguintes da mesma forma...


Até ao final do dia os minutos passam a correr e chegámos ao fim do rali com a sensação de que agora é que devia começar... deve ser sinal que nos divertimos e que outro dos objectivos principais foi atingido.

Se estivéssemos a participar no rali tínhamos ficado com o 23º lugar geral, que com as condicionantes todas com que nos apresentámos à partida até foi um bom resultado, bem acima do meio da tabela que era a nossa meta. Deu para perceber que se o carro de origem faz isto, quando estiver preparado vai dar algumas dores de cabeça a quem por lá anda há já algum tempo...

Deixo-vos o video on-board da última PEC, num Clio de um espanhol que por lá andou e bem penso que foi o 9º da geral:

Sem comentários:

Enviar um comentário